Acabei de ler um blog que me inspirou. Gostei da maneira que a autora escreve, com tanta sinceridade, dá pra sentir que vem de dentro, é fácil e pleno. É como quem tem facilidade em costurar, sem muito esforço, tá pronto. E eu pensei em todas as coisas que eu gostaria de ter facilidade em fazer. Já faz tempo que eu deixei de querer tudo, mas sigo querendo muito. Gostaria de saber tocar violão, falar francês e italiano, costurar meus próprios vestidos, ter um cachorro e correr com ele na praia, fazer seleções musicais, aprender história da arte, fazer arte, ter uma bicicleta e morar numa cidade que me permitisse andar com ela...
A menina do blog foi minha colega na faculdade. Só colega. Pouco contato eu tive com ela. Mas das vezes que a gente conversou, ela sempre foi simpática, sempre sorriu. E se minha lembrança não me trair agora, posso dizer que a voz dela era doce, como eu gostaria que a minha soasse.
Ela apresentava um programa de rádio e eu a escutava sempre aos domingos, na volta da praia. E uma vez ela me convidou pra estar lá com ela, mas eu não fui. Deixei passar.
Eu quero não deixar passar mais oportunidades, experiências ou vivências. Eu quero tudo o que meu ser possa aguentar. Eu quero a vida na sua plenitude, sem parar muito para analisar.
Quero ser aquilo que meus olhos veem e o mesmo que minha alma sente.