sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

na clareza de um instante

Acabei de ler um blog que me inspirou. Gostei da maneira que a autora escreve, com tanta sinceridade, dá pra sentir que vem de dentro, é fácil e pleno. É como quem tem facilidade em costurar, sem muito esforço, tá pronto. E eu pensei em todas as coisas que eu gostaria de ter facilidade em fazer. Já faz tempo que eu deixei de querer tudo, mas sigo querendo muito. Gostaria de saber tocar violão, falar francês e italiano, costurar meus próprios vestidos, ter um cachorro e correr com ele na praia, fazer seleções musicais, aprender história da arte, fazer arte, ter uma bicicleta e morar numa cidade que me permitisse andar com ela...
A menina do blog foi minha colega na faculdade. Só colega. Pouco contato eu tive com ela. Mas das vezes que a gente conversou, ela sempre foi simpática, sempre sorriu. E se minha lembrança não me trair agora, posso dizer que a voz dela era doce, como eu gostaria que a minha soasse.
Ela apresentava um programa de rádio e eu a escutava sempre aos domingos, na volta da praia. E uma vez ela me convidou pra estar lá com ela, mas eu não fui. Deixei passar.

Eu quero não deixar passar mais oportunidades, experiências ou vivências. Eu quero tudo o que meu ser possa aguentar. Eu quero a vida na sua plenitude, sem parar muito para analisar.

Quero ser aquilo que meus olhos veem e o mesmo que minha alma sente.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Curtíssima

Diálogo entre minha prima e a filha dela, de seis anos:

- Sofia, vais comer todo esse leite condensado puro? Vai mandar tua carreira de modelo por água abaixo...
- Mãe, meu único sonho agora é ser uma Baleia!!

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

vale uma boa risada

Anualmente, em geral no mês que se despede do ano, meu grupo de amigas mulheres se reúne para celebrar o Natal, Ano Novo, o Fim do que passou, o inicio dos novos tempos, etc. Tudo começou com um seleto petit comitê de umas dez meninas, hoje chegamos a 17. Para cada festa é determinado uma temática.
Em 2009 nosso apelo era o fashion e teve gente revirando armário pra encontrar algo que pudesse usar. 2008 foi o ano dos desejos, muitos até se realizaram. No ano anterior foi a noite das perucas, já teve festa de gala e à fantasia.
Todo ano é a mesma coisa, discussões para definir o tema, as comidas e quem pode levar convidados extras. Mas, no fim das contas é divertido e sempre sobra muito pano pra manga aos próximos encontros.
Olhando uma foto da última festa relembrei um momento divertidíssimo. Depois de 2 horas para a revelação das amigas-secretas e muitas cervejas na cabeça, alguém que estava sentado numa poltrona se levantou e a que estava sentada no braço da mesma desabou. E para a não surpresa geral era a mesma menina que geralmente cai em festas e locais públicos. A foto é tão engraçada que valeu o post. A minha pose parece a de um muçulmano orando voltado pra Meca, com a cabeça encostada no chão (o copo de cerveja bem apoiado pra não desperdiçar uma gota se quer). Á minha volta, outras três meninas estão com a cabeça baixa, se mijando de rir.
Só de escrever me dá vontade de rir.
Ah se todas as festas fossem tão divertidas como as nossas...