quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Confissões de uma amiga de um homem

Se eu te pergunto : acreditas em amizade entre homem e mulher. O que tu me respondes?
Eu acredito que é possível, mas o mais provável é que em algum momento um ou os dois tiveram interesse afetivo e sexual pelo outro.
Acabei desenvolvendo amizades com caras que eu fiquei e depois que não deu em nada, restaram bons papos e muita risada. Desses amigos me vejo interessada em suas respostas, atenta ao universo masculino. Um know how que pode ser muito bem utilizado e aplicado. Affair a affair.
Lição número 1: todo homem trai! Me desculpem a generalização, mas é a mais pura verdade. E sei disso por experiência própria. Observando os safados, ouvindo relatos, beijando uns casados.
Lição número 2: não importa o quão legal tu és sempre serás referida como a patroa, a coleira, a chata, etc, etc. Apenas aceite.
Lição número 3: o membro masculino é seu ponto fraco. Por mais fodões que eles se acham ou possam realmente ser, a fama dos meninos pode ser facilmente destruída se os seus “amigos” não corresponderem. Use essa informação com sabedoria.
E chego a minha última colocação, homem, mesmo amigo de mulher, mente.
Ou seja, tudo que eu acho que aprendi pode não ser exatamente o que eu penso que é. Apenas uma parte da verdade. Ou da mentira.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Poesia urgente

Eu leio os poemas no ônibus. Sentada ou de pé, eu deixo a mente ser guiada pelas palavras quem vêm afixadas na janela. E creio nelas. Tem uns que não me pegam e outros que ajudam na minha viagem, geográfica ou espiritual.

Foi lendo um desses poemas que fiz uma grande reflexão. Sobre urgência. O que é urgente e prioritário pode mudar em um breve instante. Como perder a parada de ônibus, ter que descer em lugar desconhecido e refazer o caminho.

Adianta sair correndo para recuperar o trajeto perdido? A pressa muitas vezes atrapalha o observar da paisagem. Estar focado só no ponto de destino é perigoso. Perde-se o gosto pelo improviso, a possibilidade do desvio, a surpresa do atalho.

Tudo é um processo. O caminho, o percurso, o caminhar. A urgência, que deveria ser a exceção, tornou-se rotina. Assim como os poemas no ônibus que acompanham o meu viajar.