terça-feira, 21 de junho de 2011

O texto de alguém que me decifra

Greeneyes
Verdes fortes. Fortes e frios e leves e suaves, mas que despertam calor. Calor bem quente preocupante. Por que são os olhos responsáveis que intimidam os castanhos infantis.

Corpinhos que não sustentam tanta experiência emocional genuína.

Sim, por que não vem de sofrimento. Vem da dureza que se vê e observa os detalhes de uma vida conscientemente breve, boa, gingada, light...

Nem por isso menos intensa, pois a simplicidade por mais clara que pareça lhe instiga. Sim. Vai fundo mesmo no raso, senão não tem por que ter pele e osso.

Larga o osso do ócio mental... que não lhe pertence, definitivamente.

Voa atrás do ar mais límpido, coerente com a tua evolução admiravelmente individual e grandiosa.

Olha para os lados e aceita a pimenta alheia.