terça-feira, 31 de agosto de 2010

vasculhando a caixa de emails

Qualquer uma pra mim tá boa!
pra quem se contentava com aquela amarela toda fiadaputa, uma bike nova, seja qual for, é um luxo!!!

que vontade de pedalar e sentir o ventinho no rosto.

De tanto que eu pedi, mil coisas apareceram pra meu tempo ficar escasso e eu desejar que o dia tenha mais de 24horas.
Até dia 8 de junho to encapuzada com a história do concurso da Petrobrás que eu resolvi fazer.
O resto do tempo eu divido com a produção da expo de Arte Urbana e a Estúdio Nômade. Tô feliz!
Se o salário aumentasse entao... nem sei o que seria de mim.

Despertei a paixão de um "nérdi" chamado Rogério (não, não é o ex!!).Socorro! ele me catou no orkut e agora manda mensagens por email. E o problema não é nem só a cara de nerds que ele tem, mas a agressividade em que o ser se expressa. Justo comigo que adoro uma educação de lord inglês.

A bike bem que viria a calhar já que eu conto com a boa vontade do transporte coletivo. É nois no busão, mano. Além de cuidar pra que neguinho não meta a mão na tua bolsa, tem que cuidar pra nao ficar espremida cara a cara com o tiozinho que perdeu os dentes quando ainda vivíamos numa ditadura militar. É dose. Mas longe de mim reclamar... o bus é como terapia, toda vez que tu sais te sentes mais leve!

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Temperos da vida

carô diz:

lu

o gengibre faz toda diferenca

Lú Green diz:

hmmmm

gengibre é ótimo

na vida?

carô diz:

aham

like pepper

Lú Green diz:

uau

gosto de gengibre

bastante

gengibre é até mais significativo do que pimenta

pq combina com mais coisas

carô diz:

estamos focadas só na pimenta

Lú Green diz:

é.

carô diz:

mas o gengibre veio pra despertar

Lú Green diz:

é preciso ampliar o gosto

carô diz:

exato

Lú Green diz:

sou grata ao gengibre

carô diz:

eu tb

Lú Green diz:

uma vez falei que quando eu tiver a minha casa eu sempre terei gengibre

carô diz:

boaaaa

sempre

eu tb

Lú Green diz:

e quando faltar para uma, a outra completa

carô diz:

mas estamos afinadas

Lú Green diz:

especialmente afinadas

deve ser o sol

carô diz:

e o gengibre de ontem

Lú Green diz:

é!

o gengibre faz toda a diferença.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Ao meu amor serei eterna...

Eu tenho um amor que vive um péssimo momento e não há nada que eu possa fazer para ajudar. É um amor intenso, cheio de altos e baixos, eu amo e odeio ao mesmo tempo. Quando eu amo, encho o meu coração do mais puro sentimento gostoso de amar e ser correspondida, mas quando odeio fico entristecida, com uma dorzinha no peito.
Eu canto por ele, eu torço por ele, eu vibro com ele, eu trairia por ele. A esse amor fui prometida desde pequena, antes mesmo de nascer. Foi um acordo firmado pelo meu avô. E é por ter aprendido desde cedo como viver esse amor que eu nunca poderei renunciá-lo. Jamais poderei colocar outro em seu lugar. Meu coração pertence a ele, é todo ele.
Traduzido em cores, esse amor é preto, azul e branco. Quanto orgulho, quantas alegrias, explosões de felicidades já me destes. Grêmio, meu Greminho querido, volte a ser aquele bravo guerreiro, o que nunca teve medo de lutar, o vencedor. Estarei ao teu lado, custe o que custar, doa o que doer, mas, por favor, reaja! Acredite na sua grandeza e prove que quem foi Rei nunca perde a Majestade.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

a little less conversation, a little more action

Malditas sejam as redes sociais que entraram em nossas vidas sem nos dar a chance de evitá-las, que tornaram as amizades meras interações via Orkut, Twitter ou Facebook. Malditos sejamos nós, que abrimos mão do contato humano, da voz ao telefone, do abraço apertado, do encontro para mostrar o álbum de fotos da última viagem. Aceitamos feitos patinhos a condição de nos relacionarmos através de uma tela. Tenho saudade até do email. Pois, nem esse mais é usado. Nossas emoções, problemas, medos e angústias têm que caber em 140 caracteres ou melhor nem comentar.

Eu perdi um hábito muito bonito que tinha de escrever cartas. Sim, cartas: papel, caneta, envelope e selo. Tinha todo um ritual. Quando morei na Austrália, com 16 anos, recém se ouvia falar de correio eletrônico, então o jeito de contar para os amigos a minha vivência era escrevendo. E, assim, eu obrigava os outros a me escreverem de volta. Que satisfação era chegar em casa e abrir a caixa do correio e ver meu nome na correspondência. Alegria instantânea. Eu mal acabava de ler e já ia responder, para não perder o ciclo.

A Austrália, por estar tão “isolada” do resto do mundo, naquela época, tinha nas próprias lojas do correio, papéis, cartões, folhas e selos especiais para quem quisesse escrever. E lembro de algo genial, uma folha (A4) que virava o envelope já selado, só precisava dobrá-la em três partes, lamber a borda e mandar para longe. Era o tamanho certo para expressar os últimos acontecimentos.

É um absurdo eu ficar sabendo que uma amiga noivou via facebook ou então que alguém perdeu um ente querido pela sua frase do MSN. É triste e desumano. Cadê o toque, o olho no olho, a mão estendida? Perdemos em qualidade. Inutilizamos o afeto e a linguagem corporal. Prezo pelo encontro diário, semanal, mensal ou até mesmo anual.

Tempo complicado esse que vivemos. Temos muito a que se adaptar. E o pior é saber que minhas amigas vão saber dessa minha questão através do meu blog!