Acho Thiago parecido com Otávio.
A pior gafe que eu já cometi foi numa festa à fantasia. Eu de hippie, ele de abelhão – o filho de amigos do meu pai, alguém que eu conheço desde que nasci!
Thiagoooo!!
- Otávio, Lúcia, meu nome é Otávio!
Sim, claro que eu sei teu nome, né! Deve ser por causa dessa tua fantasia de abelhão! Me confundiu.
- Zangão, Lúcia. Eu to vestido de zangão!
Histórias que eu escuto, coisas que eu vejo, dialógos que participo... Um pouco de imaginação. Real e ficção. Curta essa história ou não! Aqui não tem regra, nem proibição.
quarta-feira, 28 de julho de 2010
segunda-feira, 26 de julho de 2010
Modelemos o corpo. Aprimoremos o todo
Uma frase encontrada entre uma mensagem de despedida. Da amiga. Que visita.
Um segundo de entendimento depois de horas analisando cada atitude, cada tomada de decisão, cada desejo.
Como leva tempo chegar onde se quer, entender o que se quer e seguir querendo. Outra coisa.
O corpo se modela à situação. É apenas a parte terrena superficial. O todo é tudo. Todo o resto. O que importa. Um não vem sem o outro, mas cada um entende as coisas da sua própria maneira.
O todo é mais difícil de modelar. O corpo é quase impossível aprimorar.
E mesmo sem saber o que na hora eu pensei quando optei por essa combinação de palavras, posso compreender o meu momento. Posso entender onde eu queria estar e confirmo a minha essência, a partir das minhas preocupações, constantes ou não.
É o todo. Foco no todo.
Um segundo de entendimento depois de horas analisando cada atitude, cada tomada de decisão, cada desejo.
Como leva tempo chegar onde se quer, entender o que se quer e seguir querendo. Outra coisa.
O corpo se modela à situação. É apenas a parte terrena superficial. O todo é tudo. Todo o resto. O que importa. Um não vem sem o outro, mas cada um entende as coisas da sua própria maneira.
O todo é mais difícil de modelar. O corpo é quase impossível aprimorar.
E mesmo sem saber o que na hora eu pensei quando optei por essa combinação de palavras, posso compreender o meu momento. Posso entender onde eu queria estar e confirmo a minha essência, a partir das minhas preocupações, constantes ou não.
É o todo. Foco no todo.
sexta-feira, 16 de julho de 2010
Desperta por Cocteau
Quer me ver faceira? Me esquece numa lojinha de museu.
Esquece mesmo. Me joga lá dentro e tranca a porta.
Não sei explicar o que acontece comigo quando estou nesse tipo de estabelecimento, mas não escuto nada e não vejo nada além dos livros, objetos, bibelôs, souvenirs, postais. Ai, os postais. Me apego.
O lance é o seguinte. Eu entro no museu. Olho todas as obras e sempre tem uma ou duas ou três ou quatro que ficam sendo as minhas preferidas. De alguma forma elas me tocam e eu crio um elo com elas. Então não sossego até não descer na lojinha e me adquirir um postal dessas imagens. É como se eu levasse comigo um pouco do artista, o lado que me toca!
Uma vez eu passei o ano novo em Paris. Estava com um grupo de gente, entre primos e amigos. E resolvemos todos ir no Pompidou. Enquanto uns olhavam a exposição do primeiro andar eu disse que iria na lojinha ver as coisas. E fiquei totalmente absorta. Escolhi dois livros para levar e, olhando as prateleiras de cinema me deparo com a biografia de Jean Cocteau. ACORDO!
“A Si ia gostar disso... A Si! Cadê todo mundo? Putz, passou mais de uma hora. Opa, estou sozinha aqui. Ta, vou voltar ao nosso ponto de encontro”. Nada. Ninguém. Um guardinha me olhando com ar de deboche. Com certeza ele sabia que meus amigos tinham saído por à fora, mas não quis me contar. Típico frances!
Abandonada, mas feliz da vida, pego um metro e volto para o albergue. Secretamente eu sabia que ser esquecida na lojinha do Centre Pompidou tinha um gostinho particular que ninguém precisa entender.
Esquece mesmo. Me joga lá dentro e tranca a porta.
Não sei explicar o que acontece comigo quando estou nesse tipo de estabelecimento, mas não escuto nada e não vejo nada além dos livros, objetos, bibelôs, souvenirs, postais. Ai, os postais. Me apego.
O lance é o seguinte. Eu entro no museu. Olho todas as obras e sempre tem uma ou duas ou três ou quatro que ficam sendo as minhas preferidas. De alguma forma elas me tocam e eu crio um elo com elas. Então não sossego até não descer na lojinha e me adquirir um postal dessas imagens. É como se eu levasse comigo um pouco do artista, o lado que me toca!
Uma vez eu passei o ano novo em Paris. Estava com um grupo de gente, entre primos e amigos. E resolvemos todos ir no Pompidou. Enquanto uns olhavam a exposição do primeiro andar eu disse que iria na lojinha ver as coisas. E fiquei totalmente absorta. Escolhi dois livros para levar e, olhando as prateleiras de cinema me deparo com a biografia de Jean Cocteau. ACORDO!
“A Si ia gostar disso... A Si! Cadê todo mundo? Putz, passou mais de uma hora. Opa, estou sozinha aqui. Ta, vou voltar ao nosso ponto de encontro”. Nada. Ninguém. Um guardinha me olhando com ar de deboche. Com certeza ele sabia que meus amigos tinham saído por à fora, mas não quis me contar. Típico frances!
Abandonada, mas feliz da vida, pego um metro e volto para o albergue. Secretamente eu sabia que ser esquecida na lojinha do Centre Pompidou tinha um gostinho particular que ninguém precisa entender.
quarta-feira, 14 de julho de 2010
Diálogo de Quarta
carolina diz:
bonjour ma belle
Lú Green diz:
bonjour!
carolina diz:
ça va, ma belle?
Lú Green diz:
tudo certinho!
tirando esse frio que me enche de espirros
e tu?
carolina diz:
puta da vida, com um bofe, depois conto
Lú Green diz:
aquele que tava contigo no Odessa?
depois conta...
carolina diz:
NAO
aquele é um dos meus melhores amigos
e ele estava chaaaaaaaaaaaaaato naquele dia
Verde, você lembra de um cara que era especialista em sobrancelhas
que uma vez você me indicou?
um que uma amiga sua frequentava
acho que o nome dele é Carlos
Lú Green diz:
bah! até lembro
mas não sei mais onde ele se encontra ou nada parecido
sei que a minha mãe vai em um, outra pessoa. E ela gosta bastante
carolina diz:
hahahahaha, eu queria AQUELE, hahahahaha
como você tinha conhecido ele, vc lembra?
Lú Green diz:
sim. olhei a sobrancelha de uma conhecida minha e achei linda. Perguntei para ela quem fazia e ela me deu o contato. Eu fui uma vez e nunca mais.
carolina diz:
hahahahahahaha, guria, que coisa essas coisas né? é igual se apaixonar na rua e nunca mais ver
Lú Green diz:
total
pior é que essa conhecida hoje mora em Amsterdã
ou seja, ela mora num lugar super cool e com as sobrancelhas perfeitas!!
essa vida é mesmo injusta
bonjour ma belle
Lú Green diz:
bonjour!
carolina diz:
ça va, ma belle?
Lú Green diz:
tudo certinho!
tirando esse frio que me enche de espirros
e tu?
carolina diz:
puta da vida, com um bofe, depois conto
Lú Green diz:
aquele que tava contigo no Odessa?
depois conta...
carolina diz:
NAO
aquele é um dos meus melhores amigos
e ele estava chaaaaaaaaaaaaaato naquele dia
Verde, você lembra de um cara que era especialista em sobrancelhas
que uma vez você me indicou?
um que uma amiga sua frequentava
acho que o nome dele é Carlos
Lú Green diz:
bah! até lembro
mas não sei mais onde ele se encontra ou nada parecido
sei que a minha mãe vai em um, outra pessoa. E ela gosta bastante
carolina diz:
hahahahaha, eu queria AQUELE, hahahahaha
como você tinha conhecido ele, vc lembra?
Lú Green diz:
sim. olhei a sobrancelha de uma conhecida minha e achei linda. Perguntei para ela quem fazia e ela me deu o contato. Eu fui uma vez e nunca mais.
carolina diz:
hahahahahahaha, guria, que coisa essas coisas né? é igual se apaixonar na rua e nunca mais ver
Lú Green diz:
total
pior é que essa conhecida hoje mora em Amsterdã
ou seja, ela mora num lugar super cool e com as sobrancelhas perfeitas!!
essa vida é mesmo injusta
segunda-feira, 12 de julho de 2010
A menina dança
12 anos depois, resolvi criar vergonha na cara e começar a fazer aulas de violão.
Sem a menor pretensão, talvez um dia conseguir tocar essa aqui:
Quando eu cheguei tudo, tudo
Tudo estava virado
Apenas viro me viro
Mas eu mesma viro os olhinhos
Só entro no jogo porque
Estou mesmo depois
Depois de esgotar
O tempo regulamentar
De um lado o olho desaforo
Que diz meu nariz arrebitado
E não levo para casa, mas se você vem perto eu vou lá
Eu vou lá!
No canto do cisco
No canto do olho
A menina dança
E dentro da menina
A menina dança
E se você fecha o olho
A menina ainda dança
Dentro da menina
Ainda dança
Até o sol raiar
Até o sol raiar
Até dentro de você nascer
Nascer o que há!
Quando eu cheguei tudo, tudo
Tudo estava virado
Apenas viro me viro
Mas eu mesma viro os olhinhos
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