sábado, 25 de setembro de 2010

Politcs

Confesso que de política eu não sei falar, tenho argumentos fracos e até peço para sair da discussão. Não tenho memória para os partidos, não sei de cor todos os presidentes do Brasil, muito menos governadores do RS e os prefeitos de Porto Alegre. Não sei o exatamente o que faz um senador e um deputado.
Em minha defesa, não é alienação, é canseira mesmo. Eu, que sou uma pessoa otimista, infelizmente, não vejo muita solução para a política brasileira.
O que eu entendo, vendo de fora, é que é uma rede podre tão tramada que é quase impossível se desfazer de tantas tramóias. Fazendo uma analogia barata, política é um monte de correntinhas emaranhadas, enroladas feito um nó. Atreva-se a desenrolar...
Admiro quem tem, no fundo da alma, a vontade de fazer algo de bom nesse país. Talvez sejam pessoas de muita fé. Eu não tenho estômago para politicagem, vomitaria na primeira reunião, encontro, acordo a fazer.
Nessa época de eleição imagino que os candidatos estejam fazendo um esforço sobrenatural para manter a compostura. Sempre o sorriso no rosto, ser atencioso e simpático, não é a minha. Imagina as candidatas em seus períodos pré menstruais, irritadas, sensíveis. Dá pena. Por que elas não podem chutar o balde, mandar todo mundo pastar e se jogar na cama com cólica, devorando uma barra de chocolate. Não, precisam manter a pose. E nada pode ser mais artificial do que manter a pose. Desconfio das pessoas que têm sempre a mesma cara!
Eu queria era ver toda essa gente em um trago fenomenal. Ai, sim, poderia votar com mais tranquilidade. O bêbado não mente, se desequilibra, mostra fraqueza. E eu admiro bem mais as pessoas que mostram fragilidade do pessoas de postura 100% firme e forte.
Sou a favor de colocar todos os candidatos em uma casa e ir votando semanalmente para um sair. Acho que a disputa seria mais sincera.
Como eu disse, não entendo de política. Voto em que eu acho que pode fazer alguma diferença. Mas, até agora, nunca acertei.

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