terça-feira, 8 de novembro de 2011

Dos quereres

Quero encher a minha vida de poesia. De palavras que se complementam e formam a vontade de ser da frase. Sem necessariamente fazer sentido pra muita gente, bem longe do senso comum. Que essa poesia seja simples e extraordinária. Que me acompanhe.

Quero encher a minha vida de arte. Para que as cores preencham as minhas horas e as formas me façam companhia. Já disse que quero as paredes cheias de quadros, molduras, fotografias e as estantes cheias de livros.

Quero encher a minha vida de música. Que cada passo tenha uma trilha sonora. Que me faça dançar mesmo que eu não queira. Que me obrigue a me mexer mesmo que eu esteja parada.

Quero encher a minha vida luz. Para devolver energia a quem me faz bem. Para purificar a minha alma. E saber que o mais escuro da noite é antes do amanhecer.

Quero sorrisos sinceros, abraços apertados, a mão estendida que sustenta e o corpo que envolve.

Quero doce, salgado e picante. Dispenso o amargo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário