Numa dessas incursões ao youtube,
me deparei com o depoimento de uma senhora sobrevivente do holocausto, alguém
que nunca deixou de sorrir, mesmo tendo visto coisas absurdas e ter vivido em
um campo de concentração.
Uma frase ficou marcada em mim:
na vida, tudo é um presente! Tudo depende da maneira como tu encaras
determinada situação, ou todas as situações.
Com certeza, há mais para
agradecer do que reclamar. Muito mais! Razões de sobra para levantar as mãos
para o céu e gritar bem alto, ou fazer isso no silêncio do pensamento,
O-BRI-GA-DA.
Fragmentando a minha vida em pedacinhos como os de um um quebra-cabeça, encaixando família, amigos, saúde, oportunidades,
experiências, inteligência emocional, ambições, prazeres, possibilidades,
otimismo, refeições na mesa, férias merecidas, alívios imediatos... tem pouco
espaço para as perdas, as faltas, a desarmonia, a dor e a tristeza.
Agradeço, também, pela orelha
grande – que me permite ouvir música e assim transformar qualquer situação; a
altura que engana – todos me acham mais alta do que eu realmente sou; o
sobrenome – ser verde é de uma amplitude maravilhosa; não gostar de camarão – acho um
animalzinho superestimado; ao prazer de lavar a louça – terapiazinha Express;
ter boas ideias, senso de humor...
E, por que não, um thank you very much a todas as relações
que não deram certo, aos caras que eu quis e nem sequer notaram a minha
presença, aos pés na bunda, ao sumiço sem mais nem menos. Todas essas foram
oportunidades para eu me conhecer e ser melhor.
E, claro, ao otimismo! Para conseguir acreditar que tudo
na vida é realmente um presente. E é no presente que a gente tem que estar. Completa
e incondicionalmente.
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